Os sinhozinho casa grande tão ficando puto
Nada incomoda mais do que um maloqueiro culto
Tá fácil não é uma charada
Cês finge que tá na parada
Quem brota e fecha com a gente se liga
Eles passarão, o que vira é a revoada
Tem gente que pensa: Que nada!
Revolta de gente sem nada
É o perigo, fome zera o medo
Não é geladeira que foi assaltada
Abaixo do nível do mar, tudo é pressão
Seal cria da favela, mergulhou na visão
Gente se cerca de uniforme e de cerca que dá choque
Mas o choque que sacode quem levanta no pinote
Mãe que chora, não comove, vira nota pro repórter
Do ouro só vimo o pote
Saliva seca revolta engole
Quem tem coragem ainda cospe
No plano a terra gira e eu resgato o malote
Tomo de Ak sua mente pra ficar ligeiro
É o corre dos informe, segura os maloquero
Tem quem ignore os fatos,
E quem dá moral pros patos
Ligo mentes, quebro status
No Madero roubo os pratos
Vamo garfar o que é nosso, lágrima tá no reverso
E ódio não tem remorso
Romantismo vender pra gente simplicidade
Mas não larga o osso que herdou, tu tem na carne a maldade
Stories de carochinha com publi pra sustentar tua vaidade
Vai querer cortar minha mão, tá sabendo que eu sou canhoto
Guilhotina para os ratos, sempre foi um bicho escroto
Fica ai alisando o vaso, como se fosse o filme do Ghost
O presente do divino é o cavalo de Tróia de hoje
Quem não sabia o perigo da flor, vacilou e casou-se
É o levante da massa
Ocupando a praça
O baile tá uma uva e quem não gosta só passa
Quem tá comigo sabe que tá salvo
Mas tem fuleiro de olho, querendo fazer estrago
Pro gado que acha que será sensacional
Me ver enquadrado no top five
Da Lei de Segurança Nacional
Subverto, Rei do Gueto
Os sinhozinho casa grande tão ficando puto
Nada incomoda mais do que um maloqueiro culto
Subverto, Rei do Gueto